
Você já deve ter observado algum enófilo girar a taça do vinho para sentir seus aromas. Você sabe por que isso é feito? Mais do que uma aparente frescura, essa ação é uma parte fundamental do ritual de degustação!
Ao girar a taça do vinho em pequenos movimentos circulares, provocamos a oxigenação da bebida. Com isso, as partículas responsáveis pelos aromas se desprendam com maior facilidade, aumentando a intensidade olfativa da bebida.
À medida que o vinho interage com o oxigênio ele evolui e, conseqüentemente, seu paladar fica mais macio e agradável.
Normalmente, são utilizadas duas técnicas diferentes para realizar esse processo. A primeira, considerada mais segura, é mantendo a taça apoiada sobre uma mesa. Já a segunda maneira, é girando-a suspensa no ar. Vamos aprender mais sobre essas práticas?
Análise Olfativa em Girar a taça do vinho
Como sabemos, o ritual de degustação é dividido em três etapas: visual, olfativa e gustativa. O ato de girar a taça do vinho antes de sentir os aromas do vinho está na segunda fase, a olfativa.

Após abrir a garrafa, sirva somente 1/3 da taça, de modo a deixar espaço suficiente e seguro para que você execute o movimento sem derramar o líquido sobre a mesa.
Sem agitar a bebida, você deve primeiro sentir o cheiro do vinho. Depois de rodar a taça, aspire novamente e perceba os aromas resultantes.
Espumantes de qualquer tipo (Champagne, Prossecco – Clique aqui e conheça a diferença entre eles) não precisam e não devem ser girados.
Eles são compostos de gás carbônico responsável pela produção das famosas borbulhas. Ao agitar a taça, você irá acelerar o processo de evaporação do gás.
Agora que você já descobriu o porquê girar a taça tornou-se um gesto tão comum no mundo do vinho e a razão de ser feito, é só colocar em prática. Escolha um bom rótulo no VinhoSite e boa degustação!
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